segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Finanças pessoais e Relacionamentos Amorosos

Um estudo de pesquisadores da Wharton School e da Northwestern University descobriu que a velha máxima de que os opostos se atraem é válida no campo das finanças pessoais. Segundo o estudo, quem não gosta da maneira como lida com o dinheiro procura no outro a qualidade que não tem. Na prática, os perdulários que sonham em gastar menos buscam um parceiro mais disposto a economizar, e vice-versa. A regra só é válida para quem almeja ter um comportamento diferente, diz Deborah Small, uma das autoras da pesquisa "Fatal (Fiscal) Attraction
A seleção do parceiro com base nessa busca no equilíbrio financeiro, ainda que muitas vezes de forma inconsciente, não costuma ser uma boa receita para as relações duradouras. O lugar comum encontrou respaldo na pesquisa: o dinheiro realmente tem poder de dividir os casais. Um dos fatores é que as pessoas tendem a manter o seu comportamento em relação às próprias finanças."Em muitos aspectos, somos mais felizes quando nos casamos com pessoas de visão semelhante a nossa. Quando você casa com seu oposto, experimenta mais conflito em relação ao dinheiro, e isso leva a uma menor satisfação", disse.
Em tempos de crise, ela afirma que as discussões ocorrem independentemente do perfil do casal. "Na recessão, os casais discutem mais sobre dinheiro, seja qual for a atitude que tenham em relação a gastos." Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores conduziram estudos a partir de cruzamentos de dados e pesquisas. Em um deles, colocaram no site do "New York Times" uma enquete sobre gastos e poupança. "O que a pesquisa mostra é que há uma diferença entre o que as pessoas dizem que procuram em um parceiro ideal e as características dos pares por quem elas se sentem atraídas."